Portas para o futuro

Ao contrário da grande maioria do empresariado nacional, companhia catarinense buscou sair da crise  prezando por diversificação, eficiência e qualidade

Durante setenta e cinco anos de existência, a Sincol Portas sempre utilizou como filosofia resolver os problemas por conta própria; buscar projetos públicos e protecionismo por parte dos órgãos públicos nunca foi sequer considerado pelas gerações familiares que criaram e fortaleceram a companhia.

Mesmo no novo cenário da economia brasileira, em que o otimismo tomou conta do segmento empresarial nacional, a Sincol evita pensar em como políticas públicas podem ajudar seu negócio, focando suas energias em rever conceitos e potencializar sua produção.

“A política interfere nos negócios, mas temos que rever nossa doutrina empresarial, porque não podemos ser dependentes de governo. Nossa empresa sempre buscou depender o mínimo possível dos governos. Eles têm seu principal papel, o atendimento das necessidades da população e não dos empresários. Brasília deve trabalhar para proporcionar um cenário de liberdade econômica para que o setor produtivo possa evoluir, competir e gerar riquezas de forma sustentável para a sociedade.  Enquanto essas mudanças não acontecem, não podemos ficar na esperança de que eles façam algo para promover nossa sobrevida de mercado”, afirma o gerente de Marketing da empresa, Caetano Balvedi.

Segundo ele, o governo criou sanções ambientais que estão causando problemas ao segmento de portas, fato que comprometeu a qualidade da sua principal matéria-prima: a madeira. “Existia fábrica com baixo nível de qualidade de processos industriais com a matéria-prima boa, e o produto saía razoável, porque o material era determinante”, revela. “Hoje, temos matérias primas que não são funcionais, processos muitas vezes que não são desenvolvidos e o produto sai com uma baixa qualidade. Tudo isso remete à capacidade de pesquisa e desenvolvimento, fazer realmente produtos que atendam a esses diversos mercados”, conta o gestor.

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