Encontro da de empresários tratou sobre para o debate a proteção de dados corporativos e ideias para o futuro do setor
A ACIMDERJ (Associação do Comércio e Indústria de Madeiras e Derivados do Estado do Rio de Janeiro) realizou sua reunião mensal de agosto com a presença de seu presidente, Wadson Werly, convidados e associados. Na reunião, o advogado Rafael Mello, sócio do Bauly, Matos e Mello Advogados, apresentou importantes orientações jurídicas trabalhistas envolvendo questões como: desvio e realocação de funções, licenças, entre outros temas como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). O evento contou com vários associados da própria ACIMDERJ e duas empresas convidadas que prestigiaram o evento. “Na ocasião, também contamos com a participação de representantes das empresas Mapaf Portas e Esquadrias Jomadi.”, valorizou Wadson.
A LGPD (lei 13.709/18) surgiu para ditar as relações jurídicas regidas pelos mais diversos ramos do direito pátrio tiveram que se adaptar a um novo e importante mandamento: a proteção dos dados. “É um tema, que volta e meia é discutido no âmbito trabalhista. Até que ponto o exercício do poder diretivo patronal permite o acesso ao teor das comunicações realizadas pelo trabalhador via aplicativos de mensagens instantâneas e e-mails?”, questionou, antes de explicar os detalhes da aplicação da lei, o advogado Rafael Melo.
Planos para o setor
Tim Lopes, proprietário da Mapaf Portas, comentou sobre o momento do setor de produtos de madeira, tendências de mercado e o que ele enxerga a curto prazo para esse segmento. Para Tim, a madeira tem ido cada vez mais para o uso da madeira na parte interna das casas, saindo da parte estrutural e indo para o decorativo. “O uso decorativo, com painéis ou muxarabi em madeira é uma tendência que vemos crescer muito no setor”, aponta Tim.
O uso das cores é outra tendência visível, principalmente para o setor de portas. Tim explica que há um viés de mudança no uso do branco, que foi dominante por um período e que rapidamente vamos caminhar para um retorno ao uso do amadeirado ou cores diferentes como cinza e azul. “No sul do Brasil, quando visito clientes, via que 80% das portas vendidas eram brancas, mas quando vamos subindo, sentido sudeste e nordeste a madeira toma conta, o mesmo é visto em portas de alto padrão, que fogem das cores e valorizam a madeira”, descreve Tim.
A diversificação de mercado, segundo o empresário, é outra pauta importante para o setor de produtos de madeira. Tim comenta que a Mapaf está investindo em tecnologias para que o produto entregue para cliente que facilite o processo de instalação. “Vamos entregar um produto feito em madeira tropical de alto padrão pronto, seja pivotante ou de giro, vamos entregar um produto com guarnição regulável e feito para ser apenas instalado na casa diretamente, já envernizado”, discorre Tim.
Outra tendência apontada por Tim é o uso de portas grandes, eliminando a bandeira da porta, mesmo em ambientes internos. “Hoje, muita obras utilizam portas que abrem o espaço por completo, valorizando o ambiente e dão mais sofisticação ao ambiente onde ela está colocada”, valoriza Tim. Em relação a tecnologia, o destaque fica na melhoria da proteção da porta contra a intempéries. As portas que ficam mais expostas, como portas externas, precisam de proteção e a Mapaf está trazendo uma solução nesse sentido. “Estamos realizando um tratamento com nanotecnologia para proteger das variáveis do clima, aumentando a vida útil do produto e diminuindo os custos de manutenção”, completa Tim.
Reportagem da REFERÊNCIA PRODUTOS DE MADEIRA, edição 66.