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Faturamento do setor moveleiro gaúcho deve chegar a R$ 11,6 bi em 2022, diz Movergs

Em um ano positivo em diversos setores, a indústria moveleira deve crescer 4,2% em 2022, em comparação com o ano anterior, atingindo R$ 81,4 bilhões.

O polo gaúcho, um dos principais do país, deverá ter avanço previsto de aproximadamente 4% em relação ao ano anterior, os móveis gaúchos deverão encerrar 2022 com faturamento acima de R$ 11.6 bilhões. A estimativa é da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), com base em dados da Sefaz e estudos de mercado.

Atualmente o setor moveleiro gaúcho é composto por 2.409 empresas que geram 37.745 empregos diretos. Juntas, essas indústrias representam cerca de 14,3% do faturamento brasileiro, posicionando o estado como um dos mais importantes para o segmento nacional. Com ótima aceitação no mercado externo, os móveis produzidos no RS são exportados para 105 países – sendo Estados Unidos, Uruguai, Chile, Peru e Reino Unido os cinco principais compradores – e movimentaram 231.9 milhões de dólares entre janeiro e novembro de 2022.

O presidente da Movergs, Rogério Francio, avalia o desempenho como positivo, especialmente em um ano marcado por instabilidade econômica e política. “Sempre vão existir dificuldades de diferentes ordens no mundo dos negócios. Tivemos um 2022 de incertezas e assim tende a ser o início de 2023, até que o mercado se reacomode. Mas tenho certeza de que os empresários moveleiros gaúchos vão saber lidar com as adversidades e encontrar oportunidades para continuar crescendo”, comenta.

Para 2023, estima-se um primeiro semestre de expectativa em relação às ações do novo governo e possibilidade de reação no segundo semestre. O segmento moveleiro, assim como outros de bens duráveis, é positivamente sensível à expansão do crédito e taxas de juros mais competitivas, cenário que pode ser retardado, visto que as projeções já indicam a possibilidade de volta do crescimento inflacionário e manutenção por um período mais longo das altas taxas de juros. Outro fator que pode contribuir para um avanço é a redução do desemprego, que a médio prazo ampliaria a proporção de pessoas ativas no mercado consumidor. Já para o mercado externo, espera-se que o setor possa retomar as vendas em maior volume, compensando o mercado interno.

Especificamente no segundo semestre, a realização conjunta das feiras Fimma e Movelsul (28 a 31 de agosto, em Bento Gonçalves) é aguardada com entusiasmo pela cadeia moveleira. Maior e principal evento de negócios do Brasil voltado para o setor, terá cerca de 500 marcas expositoras dos mais diversos segmentos, atraindo visitantes qualificados do país e do exterior.

Fonte: Forest News

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