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Da derrubada de árvores a documentos fraudados

Da derrubada de árvores a documentos fraudados: câmeras escondidas mapeiam caminho da madeira extraída ilegalmente na Amazônia

       Os repórteres do Fantástico acompanharam operações do Ibama e da Polícia Federal em sete terras indígenas para mostrar como agem – e como são combatidos – os invasores dessas áreas protegidas.

      Câmeras escondidas em árvores capturam imagens impressionantes do caminho da madeira extraída ilegalmente na Amazônia.

     O que você vai ver na reportagem especial do Fantástico é o resultado de nove meses acompanhando operações da Polícia Federal e do Ibama em sete terras indígenas ou TIs, como são chamadas. E conhecer por dentro como são flagrados e combatidos os invasores dessas áreas protegidas.

      Uma reportagem que usou tecnologia de rastreamento por satélite e celular e câmeras acionadas por movimento para seguir o caminho da madeira e revelar um esquema que movimenta milhões na Amazônia.

      As operações que o Fantástico registrou se estenderam por mais de três mil quilômetros dentro das TIs. As terras indígenas ocupam quase 14% do território brasileiro. São 610 Tis – a maioria na Amazônia. E funcionam como fortalezas para conter a destruição da florestas.

      “Os índices de proteção são superiores dentro das terras indígenas quando você compara fora das terras indígenas”, diz o pesquisador do Instituto Socioambiental Antonio Oviedo.

      A conclusão é de um estudo do Instituto Socioambiental, que analisou o uso das terras protegidas da Amazônia como um todo nos últimos 35 anos. “A Amazônia brasileira já perdeu perto de 20% da cobertura florestal. As terras indígenas nesse mesmo período perderam um pouco mais de 1%, o que mostra que as terras indígenas como um potencial muito importante pra proteção da natureza e para o cumprimento de acordos globais que o Brasil tem assumido”, diz o pesquisador.

     Um potencial ameaçado. Nos últimos três anos, o desmatamento nas TIs cresceu 130%, comparado ao triênio anterior.

Fonte: Remade

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