LEVE QUEDA

O varejo de móveis e eletrodomésticos diminuiu 0,7% em maio comparado a abril. Em relação a maio de 2022, o varejo de móveis e eletrodomésticos teve alta de 0,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE.

Em relação ao acumulado no ano, o resultado até maio diminuiu em relação ao alcançado em abril e agora tem alta de apenas 0,7% em relação ao mesmo período de 2022. Nos últimos dozes meses, as vendas no varejo até maio de 2023 registra queda de -3,3%, diminuindo o ritmo de perda que estava -4,5% até fevereiro e -4,9% até março e -4,3% em abril.

Considerando apenas o varejo de móveis, houve queda de 10,1% em maio comparado ao mesmo mês de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, o segmento registra queda de 7,7% no ano e de 12,4% nos últimos 12 meses.

O segmento de eletrodomésticos teve alta de 6,7% comparado a maio de 2022, com acumulado de 1,4% nos últimos 12 meses e de 5,8% no ano.

Receita nominal do varejo de móveis

Na receita nominal, o varejo de móveis e eletrodomésticos caiu 1% em relação a abril. Em relação ao mesmo mês de 2022, a receita nominal de móveis e eletrodomésticos teve queda de 0,9%. Considerando apenas o segmento de móveis no mês de maio de 2023 x maio de 2022, registrou-se variação negativa de 3,9%, com 0,7% de variação no acumulado do ano.

Varejo geral

As vendas no comércio varejista no país caíram 1% na passagem de abril para maio. Dessa forma, o acumulado no ano chegou a 1,3% enquanto nos últimos 12 meses ficou em 0,8%. Já na comparação interanual, o comércio também caiu 1% frente a maio de 2022, marcando a primeira taxa negativa após nove meses de altas. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (14) pelo IBGE.

Na análise das oito atividades  pesquisadas, quatro marcaram taxas positivas e quatro negativas. Entre as que registraram queda, destaque para o setor de hiper, supermercados, produtos  alimentícios, bebidas e fumo, que recuou 3,2% após apresentar crescimento de 3,6% em abril.

“Este é um setor que representa mais de 50% da fatia de todas as informações coletadas pela PMC. Além disso, a atividade vem de uma aceleração em abril, em um fenômeno que serviu para estancar as quedas anteriores”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa. Para o pesquisador, a conjuntura pressionou o consumidor a fazer opções, que acabaram se concentrando no consumo em hiper e supermercados em abril, o que mudou agora em maio. “É uma espécie de rebote, onde a escolha do consumidor pareceu ser de consumir menos nessa área e consumir mais em outras atividades”, complementa.

Fonte: EMÓBILE

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